Como a Responsabilidade Social se tornou primordial para as estratégias de Marketing?

A prática da população civil cobrar responsabilidade social das empresas começou na década de 1960, quando organizações que colaboravam com a Guerra do Vietnã direta ou indiretamente passaram a sofrer boicote de fatias cada vez maiores do seu público.

No Brasil, esta preocupação surgiu a partir dos anos 1980, quando a luta pela redemocratização foi revelando uma sociedade mais crítica e desejosa de mudanças políticas, sentimento que atingiu seu ápice nos anos 1990, quando vários setores lutaram por causas como os direitos da criança e do adolescente, do consumidor, das mulheres e do meio ambiente.

Hoje não é mais suficiente apenas se preocupar em oferecer um bom produto, serviço ou aumentar o número de postos de trabalho numa sociedade, como já foi no passado. Nosso contexto é radicalmente outro.

Estamos chegando à escassez de recursos naturais; há contingentes cada vez maiores de desempregados pelo mundo e, portanto, de excluídos do processo econômico, em parte por causa da superpopulação; o aquecimento global tem sido uma fonte de preocupação constante para a vida das novas gerações; os trabalhadores estão mais conscientes de terem direito a trabalhos que não prejudiquem sua saúde física ou mental; os clientes exigem mais eficiência, segurança e transparência dos produtos e serviços que consomem; a corrupção de instituições públicas e privadas está sendo cada vez menos tolerada; grandes volumes de informações são disparados e recebidos em poucos segundos por muitos.

Assim, passou-se a exigir das empresas que se preocupem também com estas questões, sobretudo se elas são agravadas por suas atividades econômicas. Hoje, boa parte da população só faz negócios com, trabalha em ou promove uma marca se confia nela, por ela projetar uma imagem respeitável.

Sustentabilidade

Tudo isso leva ao conceito de sustentabilidade. Durante muito tempo ele foi interpretado erroneamente pela maioria das empresas, que a toque de caixa implantaram programas de plantio de árvores nas comunidades em que estavam inseridas, e ao mesmo tempo continuavam poluindo o ar, por exemplo – apenas adotando medidas que pensavam ser compensadoras ou mitigatórias das consequências da sua atuação.

Hoje isso não mais se sustenta. Uma empresa que age assim é rapidamente desmascarada, o que mancha sua reputação, às vezes indelevelmente. Para que ela possa ser classificada como de fato sustentável, precisa zelar por estes três pilares:

-Econômico: desenvolvimento material da empresa e da comunidade, para capitanear focos de desenvolvimento social e ambiental;

-Social: preocupação com o bem-estar da comunidade, dos clientes, dos funcionários, dos fornecedores e outros parceiros da empresa;

-Ambiental: dar importância ao bom aproveitamento, sem desperdício e reciclagem dos recursos naturais.

Nenhuma destas categorias pode ser mais vista separada das outras – juntas elas embasam a relação da empresa com a comunidade na qual está inserida, e são o parâmetro para se saber se o discurso veiculado pelo marketing condiz com as ações de todas as pessoas que representam esta empresa de alguma forma.

As diretrizes do Instituto ETHOS

De acordo com o Instituto ETHOS, há sete diretrizes que pautam as ações de empresas socialmente responsáveis:

-Adote valores com transparência;

-Valorize empregados e colaboradores;

-Faça sempre mais pelo meio ambiente;

-Envolva parceiros e fornecedores;

-Proteja clientes e consumidores;

-Promova sua comunidade;

-Comprometa-se com o bem comum.

Nós queremos ajudar sua empresa a conseguir isso! Procure conhecer mais os nossos serviços e projetos!

*Texto produzido pela Redaweb – Agência de Conteúdo.

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